quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um lugar comum - marca

Marcas representam a alma da empresa. Ficamos tristes aqui na agência quando observamos que uma estratégia é feita de forma errada. Não que sejameos donos da verdade mas que sabemos por vezes o que é o errado sabemos. As vezes uma empresa tem que adotar a marca de acordo com sua personalidade e suas aspirações. Empresas que vivem na sombra de outras e querem estreiar em um mercado é por vezes natural, e porque não dizer aceitável, que desenvolvam marcar que sejam integradas a um mercado. Um exemplo claro disto é o uso de cores verdes, azuis e suas derivadas (principalmente em tons pasteis) para o mercado de saúde e todo os mercado
s derivados que esta marca trás. Mas é difícil , e ousado você ver um vermelho ou cor roxa para ser a linguagem visual de um hospital. Isto tudo faz parte de entendimentos coletivos que as marcas exercem sobre as pessoas. O roxo quando dito em saúde não nos remete a uma coisa muito agradável e por vezes pode ser exatamente o contrário do que queremos vender: Saúde e não saúde. Mas não é somente de cores que as marcas sobrevivem, muito menos de clusters de mercados e convenções criadas por publicitários ou pelo acaso. Sim, o acaso por vezes também cria convenções. Mas existem marcas comuns que não devem ser aplicadas a empresas que tentam vender inovações ou tecnologia, ou muito pior, retroceder a convenções ultrapassadas. A moda também existe em marcas. A moda agora é usar o efeito WEB 2.0 (sim aquela estranha mania de fazer tudo , inclusive o logotipo, parecer um ícone de internet). Estas modas são mesmo buracos negros que nos sugam e nos obrigam a de um modo ou de outro, em um cliente ou outro a usarmos nem que seja para testarmos ou afirmarmos que estamos nessa " moda". Acontece isto com todos. Como formadores de opinião ou testadores de tendências, temos a obrigação de enxergar longe e avisar o cliente sobre estes modismos ou estas influencias passageiras, já que as marcas devem ter em seu horizonte 10 ou 15 anos. Quem não lembra da revolução que o " anzol" da Nike causou? não era mais preciso escrever a marca, simplesmente o anzol e pronto...fisgado o cliente. Todos fizeram logotipos com aqueles jogos de elipses sobrepostas. Programas de qualidades, marcas de roupas, farmácias, tudo tinha aquela marca. Modas passam, marcas ficam e nosso trabalho é antes de tudo iluminar um pouco este caminho, usando as modas, as convenções e as tendências para criar o novo e o inusitado. Façam coisas inovadoras.

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